Deixa-me rir, deixa-me ir.
Permites-me por escrito ir nas tuas balelas, mentiras piedosas de um coração que de verdade já se esgotou?
Manda embora o resto da minúcia de veras não atendidas, chamadas perdidas.
Chama me agora, antes que me vá por escrito nas tuas balelas enganosas que deixas perdurar, soar, ecoar, nuvens fora.
Já me escrevi por escrito a ti, abaixo assinado, tenho dito.
Entre falazes invictas, desditas por entre geada, entre sombreados lívidos, por adiante de céus, mares, mundos e fundos, fala uma verdade, deixa-me ouvir e escreve-la em pedra, fogo que apraz.
Desliga o telefone agora na face de mil caras vazias, diz o adeus temperado a sal bruto.
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