segunda-feira, 6 de outubro de 2008

The Vici

Tinha, passei a ter nada do que a etérea certeza que a esperança existe em todos os erros.
Certeza de que o quê? Do quê?
Certeza que nada mais que o tudo, envolve a metade do obsoleto de palavreado que todos gostamos de reinventar, mas que não conseguimos pois já o temos escrito em tudo.

Já o escrevi em lugares nidificados em gotas azuis, em telas que ainda não comprei.
Já o apaguei sem eira nem beira só pelas lágrimas cinza que encandeiam fracamente o preto de telas que já guardei.
Abstraído de todas as correntes de zero a um, que pensaram por mim, esse escrito que já me olvidei de pintar.
Largos arcos de borralho que arrefecem pelas minhas pinturas a fora.
Vagos espirros do nada colorido pelo tudo de todo o palavreado do futuro que quero tomar já e agora.
Surrealismo romanticamente embaciado, ingrato como desculpa subtil pelo meu mau jeito de pintor.

1 comentário:

Ana disse...

originalidade é difícil :)
btw, qual é a música de fundo?